Revoltante a notícia sobre o sistema público de saúde!!!
por yvonne maggie

“Os instrumentos para desenvolver uma indústria
competitiva de saúde no País estão à disposição de quem a eles quiser se
candidatar: isenções tributárias para a importação de bens de capital e a
instalação de novas unidades em diversos estados da federação; financiamentos
generosos do BNDES; mercado local amplo e em crescimento. Se o Governo quiser
dar mais incentivos, basta garantir que, em igualdade de condições de preços e
qualidade, dará preferência à indústria nacional. Mas não é aceitável que o País
gaste recursos da arrecadação de impostos para pagar mais caro pela saúde que já
tem, quando há tantas deficiências na área.”
Edmar Bacha ainda calcula quanto a mais seria gasto para fazer esta
substituição de importação pagando mais caro pelos produtos: “Trata-se de um gasto de US$ 2,75 bilhões, os quais, ao câmbio atual, somam
R$ 5 bilhões. Em lugar de gastar esse dinheiro com substituição de importações,
o Ministério da Saúde poderia usá-lo mais produtivamente para expandir o
Programa da Saúde da Família, cuja cobertura está estagnada em torno de 60%,
deixando ao desabrigo uma parcela importante da população que não tem planos de
saúde. Alternativamente, poderia dedicar-se a reduzir a mortalidade infantil no
País, que ainda se situa num patamar excessivamente alto, de 15 por mil nascidos
vivos, enquanto que no Chile, por exemplo, essa taxa é de 8 por mil nascidos
vivos. Ou então, dedicar-se a reduzir a taxa de mortalidade materna que, de
acordo com os próprios dados do Ministério, estão estacionados em níveis
elevados desde 2002. Ou seja, prioridades relevantes não faltam. O que parece
faltar é vontade política de enfrentar os problemas.”

Espero que o ministro da Saúde não tente impedir a melhoria do sistema de
saúde. Para o paciente não é importante se está usando máquinas e medicamentos
americanos, chineses ou brasileiros, o importante é a eficiência e a qualidade
do serviço ofertado para que fique curado e sofra menos. Não é admissível, em
pleno século XXI, que o Brasil não consiga ultrapassar a marca do
subdesenvolvimento como está sendo demonstrado na área da saúde. Não quero de
jeito nenhum pensar paranoicamente sobre esta intenção do ministro da Saúde,
como também não o fez Edmar Bacha, mas o povo certamente irá suspeitar que por
baixo dessa capa nacionalista possa rolar algum “malfeito”.
fonte: G1/A vida como ela parece ser
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