terça-feira, 20 de novembro de 2012

AVC/AVE Causas, Sintomas, Tratamentos e Prevenção

O Acidente Vascular Cerebral - AVC, ou derrame cerebral, ou Acidente Vascular Encefálico - AVE, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada.


Tipos de AVC

  • Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
  • Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.



O AVC pode aparecer ‘do nada’ e levar a pessoa a morte ou então deixar marcas ruins para o resto da vida. Apesar do nome ser bastante comum em nosso dia a dia muita gente não sabe de detalhes importantes sobre o problema.

Por exemplo, você sabia que a cada oito casos, um tem uma espécie de alerta anterior que se for percebido e cuidado pode salvar a vida da pessoa?

Existem sintomas anteriores ao AVC? Quais são? O que fazer quando senti-los?
Pode ocorrer antes de um episódio isquêmico uma espécie de alerta, que é chamado Ataque isquêmico transitório (pesquisa canadense mostra que acontece em 1 a cada 8 casos). Isso ajuda a preveni-los, uma vez que é instituída a medicação precocemente. Os sintomas são similares aos do AVC, mas com intensidade menor e costumam ser passageiros (não durando mais que 24 horas). Podem ocorrer formigamentos, dores de cabeça, tonturas, esquecimento, dificuldade para falar. Quando ocorrerem, independente do tipo, se transitório ou o próprio AVC isquêmico, o indivíduo deve ser levado imediatamente ao hospital para ser diagnosticado e tratado adequadamente.

Conheça mais alguns sintomas de AVC

  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
  • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
  • Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
O AVC é mais comum em pessoas que tem fatores de risco como história familiar, diabetes,obesidade, hipertensão arterial, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo estresse. Em relação a idade, depende desses fatores. O que se sabe é que tem ocorrido cada vez mais cedo, tendo em vista o tipo de vida dos nossos jovens. Acima dos 50 anos ocorre um aumento da incidência natural.

O AVC é a principal causa de incapacidade funcional no mundo. A OMS estima que mais de 5 milhões de pessoas morram a cada ano por causa de AVCs. No Brasil o AVC é responsável por 30% dos óbitos do país. Dos que sobrevivem 50% morrem após 1 ano, 30% necessitam de auxílio para caminhar e para tarefas básicas e 20% ficam com sequelas graves.
Os riscos independem da idade. Devem ser observados os fatores de risco individuais como histórico familiar, hipertensão arterial, diabetes. A gravidade depende das artérias envolvidas e do território cerebral que sofreu a lesão. Isto é que determina a gravidade da lesão.
Tratamento do AVC
O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, FISIOTERAPEUTAS, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.
A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular,depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital.
Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado.
Prevenção
Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.
praticar exercícios regulares, controlar o peso, alimentação balanceada evitando o consumo de alimentos com gorduras saturadas e trans, não fumar, evitar o excesso de álcool e controlar o estresse. Se tiver mais de 40 anos é importante realizar, pelo menos uma vez por ano, check ups, com controles de pressão arterial, dosagem de glicose e colesterol no sangue. No caso das pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou qualquer doença do coração é necessário fazer acompanhamento médico para controle dessas patologias.




Referências
ALVAREZA, Larissa. AVC: Sinais e cuidados, disponivel em <http://vilamulher.terra.com.br> acesso em 20 Nov 2012.

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