segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fast food aumenta risco de asma, rinite e eczema em crianças e adolescentes


Estudo mostrou que consumir esse tipo de alimento ao menos três vezes por semana pode aumentar em até 39% as chances de um jovem ter quadros graves de uma dessas doenças


Comer fast food com frequência expõe as crianças a uma série de riscos à saúde, seja aumentando o risco de obesidade ou de serem afetadas por doenças associadas ao excesso de peso. Agora, um novo estudo desenvolvido na Nova Zelândia apontou para outros prejuízos do hábito: jovens que consomem fast food ao menos três vezes por semana têm um maior risco de apresentar quadros graves de asma alérgica, eczema (irritação ou inflamação da pele) e rinite. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no periódico Thorax, do grupo British Medical Journal (BMJ).

Para realizar o estudo, pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, se basearam nos dados de aproximadamente 320.000 jovens de 13 a 14 anos e de 181.000 crianças de seis a sete anos de idade. Todos esses participantes haviam sido selecionados para o Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (Isaac, sigla em inglês), o maior levantamento do tipo, feito a partir de uma parceria entre 100 países. 

Nesse estudo, os pais dos jovens relataram se os seus filhos apresentaram, nos últimos 12 meses, sintomas de asma, rinite, conjuntivite ou eczema — e, em caso positivo, eles descreveram a frequência e a gravidade desses sinais. Eles também descreveram os hábitos alimentares das crianças e adolescentes durante o mesmo período, relatando especificamente o consumo de  carne vermelha, peixe, frutas, legumes, cereais, pão, macarrão, arroz, margarina, batata, leite, ovos e fast food.
Diante desses dados, os autores do estudo observaram que o fast food foi o único tipo de alimento que se relacionou à incidência e a uma maior gravidade de sintomas de asma, eczema e rinite em ambas as faixas etárias e independentemente de gênero ou do país em que a pessoa vivia. Segundo os resultados, consumir fast food ao menos três vezes por semana, em comparação com não consumir nunca, aumentou em 39% o risco de os adolescentes apresentarem a forma grave de um desses três problemas. Entre as crianças, essa chance foi 27% maior.
Benefícios — No estudo, os autores também descobriram que, por outro lado, as frutas parecem ter um efeito protetor contra essas doenças. Segundo os resultados, comer três ou mais porções desses alimentos por semana já reduz em 11% e 14% a gravidade dos sintomas em adolescentes e crianças, respectivamente.
Para os pesquisadores, esse achado reforça a possibilidade de um efeito causal do fast foodsobre essas doenças. Eles acreditam que essa relação se deve ao fato de que esse tipo de alimentação, por ser rico em gorduras saturadas, prejudica o sistema imunológico — efeito contrário do provocado pelas frutas, que o protegem.


CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: revista Thorax

Quem fez: Philippa Ellwood, Innes Asher, Luis García-Marcos, Hywel Williams e equipe

Instituição: Universidade de Auckland, Nova Zelândia

Dados de amostragem: 320.000 jovens de 13 a 14 anos e 181.000 crianças de seis a sete anos

Resultado: Comer fast food mais do que três vezes por semana aumenta em 39% o risco de adolescentes terem quadros graves de asma, rinite ou eczema. Em crianças, esse risco é 27% maior.



Fonte: Veja.com

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Caminhar 2 horas por semana reduz risco de AVC em mulheres


As mulheres que caminham têm 30% menos chances de ter um AVC, mas precisam fazer isso durante duas horas na semana.




De acordo com um estudo norte-americano, mulheres que tem o hábito de caminhar diariamente têm menos risco de desenvolver um AVC. E não precisa ficar horas fazendo exercícios para chegar nesse resultado, pois quem faz três horas de caminhada em dias seguidos (1 hora por dia, por exemplo), já consegue ficar nesse grupo. Mas, o ideal é fracionar o exercício ao longo da semana, em pelo menos cinco dias corridos.

Mulheres que caminham mais de duas horas na semana têm 30% menos risco de AVC

A frequência com que as mulheres fazem caminhadas diminui também as formas do AVC: isquêmica e hemorrágica. Os pesquisadores observaram as várias formas de andar como meio de exercício e constataram que as que andaram mais de duas horas tiveram risco 30% menor, em comparação com as que não faziam atividade física durante a semana. Por isso, quem investe em 3 horas de caminhadas semanais eleva muito esse índice.

Caminhada rápida diminui pela metade o risco de síndrome metabólica



O novo estudo realizado pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, apontou que a prática de duas horas semanais de atividades físicas como corrida de carga moderada ou caminhada rápida pode chegar a diminuir pela metade o risco de síndrome metabólica, influenciando também na probabilidade de ter doenças cardiovasculares e derrame cerebral.

Porém, os autores do estudo alertam que a fonte do benefício está na intensidade da atividade física, e não no tempo de duração. Ou seja, que não é para ficar várias horas seguidas correndo ou caminhando.

Respeite os limites do seu corpo sem deixar de se exercitar.






Fonte: Mundo Das Tribos / R7