sábado, 29 de dezembro de 2012

Por uma Fisioterapia mais Justa e Digna!

Queridos amigos, leitores do nosso blog, vejam a imagem a baixo e vamos participar, vamos apoiar esta iniciativa de coragem, juntos podemos mais, por uma Fisioterapia mais digna e justa, por uma entidade de representação de nossa classe que sofre com tantos abusos e afrontas diretas. abraços!



Estou nessa luta, pois juntos podemos mais, acredito que podemos mudar a deplorável situação que estamos enfrentando.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Fisioterapia nas Alterações da função pulmonar no pós-operatório de cirurgia cardíaca


Considerando-se que complicações pulmonares de significado clínico estão relacionadas às mudanças observadas na função pulmonar, após uma cirurgia cardíaca, como descrito nos dois últimos artigos (COMPLICAÇÕES PULMONARES RELACIONADOS A CIRURGIA CARDÍACA) ; (FATORES RELACIONADOS À CIRURGIA CARDÍACA QUE INTERFEREM NA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA), minimizar tais alterações pode evitar repercussões pulmonares mais graves.  Inúmeras referências cientificas demonstraram melhor evolução pulmonar com a fisioterapia respiratória. No Pós-operatório, o tratamento fisioterápico inclui padrões respiratórios, inspirômetro de incentivo, pressão positiva nas vias aéreas, manobras de higiene brônquica e treinamento muscular respiratório.

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

É a terapia de exercícios respiratórios específicos ensinados aos pacientes, visando a reexpansão pulmonar localizada e direcionados na região a ser ventilada. Promovem padrões normais relaxados, minimizando muitas vezes o trabalho respiratório. A cinesioterapia associada a alguma manobra de higiene brônquica facilita muita a limpeza pulmonar.

Os exercícios que priorizam a respiração diafragmática são altamente benéficos no pós-operatório, principalmente nas cirurgias cardíacas. Pacientes idosos, obesos, com pneumopatia e/ou que tenham de ficar restrito ao leito por mais de 24 horas devem ser estimulados a aprender adequadamente o exercício e repeti-lo mesmo quando o fisioterapeuta não estiver presente.

A respiração chamada de mantida ou sustentada é aquela em que se realiza uma inspiração profunda, pelo nariz, fazendo um importante trabalho diafragmático, mantendo-se os pulmões insuflados ao máximo, por aproximadamente 5 a 8 segundos (Knobel, 2002).

A inspiração máxima sustentada até a capacidade pulmonar total (CPT) é descrita, como um padrão respiratório terapêutico, para reexpandir alvéolos colapsados, em razão do aumento da pressão transpulmonar mantido pela pausa pós-inspiração, o que leva ao aumento da CRF, assegurando, assim maior estabilidade alveolar (Matos et alii, 2003).

Estudos mostram que há redução na incidência de complicações pulmonares e da necessidade de reintubação dos pacientes, sendo menos traumáticos do que outras técnicas usualmente empregadas, estudando 40 pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca aberta sobre os efeitos dos exercícios respiratórios na prevenção de complicações pulmonares.


 INSPIROMETRIA DE INCENTIVO

 

Na prática clínica, um recurso instrumental largamente utilizado para induzir inspiração máxima sustentada é o inspirômetro de incentivo. Durante a inspiração visualiza-se o deslocamento de um êmbolo ou esfera contido no dispositivo, por meio de um volume inspirado (orientado a volume) ou fluxo gerado (orientado a fluxo).

Os objetivos fisiológicos da inspirometria vão desde aumentar a pressão transpulmonar e os volumes inspiratórios, melhorar o desempenho muscular inspiratório, até reestabelecer o padrão de expansão pulmonar, o que pode beneficiar o mecanismo de tosse. O inspirômetro de incentivo tem sido largamente utilizado na prevenção e no tratamento de complicações pulmonares após cirurgia cardíaca. Vários estudos foram realizados para avaliar sua eficácia ou compará-lo a outras formas de tratamento, como um adjunto terapêutico, na profilaxia de complicações pós-operatórias.

Uma vantagem potencial da inspirometria é que os pacientes podem assumir maior grau de independência em seu tratamento. Muito do sucesso dessa abordagem fisioterápica depende da instrução correta dada ao paciente e de sua compreensã. A terapia pré-operatória deve ser iniciada, no mínimo 24 a 48 horas antes da cirurgia, a fim de permitir familiarização com o recurso, uma vez que, no período pós-operatório, a educação do paciente em relação à terapia pode ser mais difícil, em razão da dor ou de outros fatores restritivos.

Estudos realizados concluíram que os exercícios respiratórios realizados tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório de cirurgia cardíaca foram responsáveis pela menor incidência de complicações pulmonares e, pelo menor tempo de intubação.
  
Trabalhos realizados relatam que esta técnica é responsável, por aumentar a produção de surfactante, por melhorar a oxigenação e fazer a reexpansão.

  

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA

 - CPAP



Trata-se de uma modalidade ventilatória na qual é aplicada uma pressão contínua nas vias aéreas durante todo o ciclo respiratório, ou seja, pressão inspiratória igual à pressão expiratória. A utilização de CPAP é dependente do esforço respiratório inicial do paciente, que deve se mostrar cooperativo e apresentar respiração espontânea eficaz, não sendo efetiva durante períodos de apnéia.

A CPAP tem sido amplamente utilizada no tratamento das complicações respiratórias no pós-operatório de cirurgias cardíacas. Os resultados de um estudo realizado nos Estados Unidos, em 1985, mostraram que a CPAP é utilizada em 25% dos hospitais para o tratamento de atelectasias pós-cirúrgicas.  A utilização dessa terapêutica promoverá a normalização mais rápida da função pulmonar, o que implica a diminuição de complicações pulmonares clinicamente importantes.

Azeredo, afirma que a CPAP é de grande utilidade no tratamento de pacientes afetados pela hipoxemia e pela hipercapnia, já que melhora as trocas gasosas, a complacência pulmonar, a mecânica respiratória, a pao2 e a oxigenação tecidual.

Na profilaxia da insuficiência respiratória aguda, encontramos a mais importante indicação terapêutica da CPAP. A principal finalidade da aplicação reside no fato de que, níveis de PEEP em respiração espontânea podem combater a hipoxemia arterial, por meio de aumento da CRF, aumento da superfície alveolar para as trocas, aumento da pressão intra-alveolar, aumento do volume alveolar, recrutamento alveolar, aumento na relação V/Q, redistribuição da água extravascular.
  
Alguns outros estudos sugerem que o início da aplicação do CPAP deve se dar nas primeiras horas após a cirurgia. Isso parece ser importante devido à maior instabilidade alveolar presente nesse período, como conseqüência das alterações da anestesia. 
 - BIPAP

A BIPAP (bi-level positive airway pressure; BiPAP System) é uma modalidade ventilatória pressórica utilizada no pós-operatório de cirurgia cardíaca, que permite ajuste de pressão positiva durante a inspiração e a expiração de forma independente. Esses ventiladores ciclam dois níveis de pressão positiva: um nível pressórico mais elevado durante a inspiração, que auxilia a ventilação, e outro menor durante a expiração.

Um estudo comparando o CPAP com o BIPAP no pós-operatório de cirurgia cardíaca concluíram que, o BIPAP podia ser considerado melhor do que o CPAP, para diminuir o trabalho respiratório, diminuindo a frequência respiratória sem causar mudança na PaCO2.


MANOBRA DE HIGIENE BRÔNQUICA
  
As manobras de higiene brônquicas correspondem a um conjunto de técnicas para garantir a permeabilidade das vias aéreas, promovendo condições para uma adequada ventilação e prevenção de infecções respiratórias.
   
As técnicas empregadas em pacientes após cirurgias cardíacas observaram, que a postura de drenagem e a percussão torácica eram consideradas intoleráveis pelos pacientes durante este período e, que, além disto, a percussão piorava a hipoxemia.

A tosse é uma manobra de expiração forçada, voluntária ou não, que visa eliminar secreções pulmonares, que será mais eficaz quanto maior o volume de ar inspirado e a força dos músculos abdominais. Quando associada a exercícios respiratórios há uma diminuição significativa de complicações pulmonares pós-cirurgia cardíaca, sem levar danos à oxigenação sanguínea.


 TREINAMENTO MUSCULAR RESPIRATÓRIO
  
Os músculos respiratórios podem ser treinados e, portanto, podem aumentar sua força por meio de um programa de treinamento com carga adequada, evitando-se, com isso, a fadiga muscular respiratória. Para o treinamento muscular respiratório, utiliza-se, a técnica de respirar contra uma pressão sustentada, preestabelecida, com uma porcentagem da Pimáx.
                                          
No pós-operatório de cirurgia cardíaca é comum ocorrerem mudanças no padrão respiratório, incoordenação muscular e diminuição da complacência pulmonar devido às alterações nas propriedades mecânicas do pulmão e da parede torácica. Esses elementos se somam para diminuir a função pulmonar e a força muscular respiratória, de maneira a comprometer a recuperação do paciente, em pós-operatório de cirurgia cardíaca, pois a manutenção da força muscular respiratória adequada é essencial para a ventilação pulmonar e para a facilitação da desobstrução das vias aéreas.

Há diminuições significativas na Pimáx e Pemáx, no pós-operatório de cirurgia cardíaca, em relação aos valores do pré-operatório e, que tais alterações são possíveis de serem minimizadas e/ ou revertidas, por intermédio do treinamento muscular respiratório, em pacientes no período pós-operatório.

O treinamento muscular respiratório, além do efeito sobre esta musculatura, tem efeito benéfico ou preventivo na permeabilidade das vias aéreas e na amplitude dos movimentos toraco-abdominais.



Vale ressaltar que, o tratamento Fisioterapeutico não se restringe apenas ao que foi exposto aqui, deve-se realizar uma avaliação minuciosa e elaborar um plano de tratamento individualizado e personalizado de acordo com o quadro clinico do paciente, traçando metas de acordo com seu plano de tratamento, o que está exposto aqui relatamos apenas algumas técnicas de Fisioterapia Respiratorio, não excluindo do tratamento o condicionamento físico do paciente e exercícios de acordo com a evolução do tratamento.






REFERÊNCAS


- AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória Moderna, 4. ed., São Paulo: Manole, 2002.
- FERREIRA, F.R., MOREIRA, F. B., PARREIRA, V.F. Ventilação não invasiva no pós-operatório de cirurgias abdominais e cardíacas: Revisão da Literatura. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 6, n. 2, p. 47-54, Minas Gerais, 2002 . 
- GARCIA. R.C. P., COSTA, D. Treinamento muscular respiratório em pós-operatório de cirurgia cardíaca eletiva.  Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 6 n. 3 p. 139-146, São Paulo, 2002. 
- PRYOR, J. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, pp. 97-111, 2002. 
- SCHWAN, M.T; DALVIN, R. P., DUARTE, H. Alterações da função pulmonar e atuação fisioterapêutica em pós-operatório de cirurgia cardíaca: Revisão bibliográfica. 
- STOCK, P., Manual de suporte ventilatório. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

COMPLICAÇÕES PULMONARES RELACIONADOS A CIRURGIA CARDÍACA


As complicações pulmonares representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade após cirurgias cardíacas. A frequência dessas complicações varia em função do tipo de cirurgia e incisão, dos agentes anestésicos utilizados, dos fatores de risco individuais, e se o paciente recebe atendimento preventivo de Fisioterapia no pré operatório,  e também, dos métodos utilizados para avaliá-las em cada estudo. Assim, a incidência de complicações pós-operatórias relatadas nos estudos varia de 4% a 80%.

O acometimento pulmonar é decorrente de vários fatores como isquemia, esvaziamento pulmonar durante a CEC, levando a uma reação inflamatória na circulação pulmonar e mudanças da permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, alterações no padrão respiratório e os efeitos da anestesia. Estas alterações são mais evidentes logo após a extubação. Pacientes com evolução normal apresentam disfunções pulmonares moderadas, que melhoram, gradualmente, com atendimento Fisioterapêutico específico.

Os volumes e capacidades pulmonares normalmente estão diminuídos no pós-operatório cardíaco. Consequentemente há diminuição da complacência pulmonar, aumento do trabalho respiratório, desequilíbrio na relação ventilação/perfusão (V/Q) e redução da pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2). A desigualdade na relação V/Q reduz a captação de O2 e a eliminação de CO2 do pulmão. Desta forma, o pulmão se torna menos eficiente para troca de gases, e este desequilíbrio causa, ao mesmo tempo, hipoxemia e hipercapnia.

Essas anormalidades do período pós-operatório podem ser caracterizadas como colapso alveolar gradual e progressivo e torna-se máxima de 48 a 72 horas após a cirurgia, portanto, as maiorias dos pacientes apresentam alguma combinação de taquipnéia, taquicardia, diminuição da complacência e aumento do shunt pulmonar; atelectasias e/ou pneumonia.

Há evidências de que um padrão respiratório alterado, sem inspirações profundas, é o principal fator que predispõe às alterações pulmonares após cirurgias cardíacas. Esses achados podem ser revertidos por esforços para reinsuflar alvéolos colapsados. Além disso, a investigação do desempenho muscular respiratório em pós-operatório de cirurgia cardíaca, realizada por diversos autores, tem mostrado que ocorre diminuição da força muscular respiratória, a qual está relacionada ao trauma a que estes músculos são submetidos durante esse procedimento cirúrgico. A diminuição dos valores da pressão inspiratória máxima (Pimáx) e da pressão expiratória máxima (Pemáx) no pós-operatório também está associada ao aparecimento da alta taxa de complicações pulmonares.

Atelectasias e pneumonias, causadas por modificações na mecânica respiratória, são as principais complicações pulmonares decorrentes das cirurgias cardíacas.

ATELECTASIA

Atelectasia é a complicação mais frequente, com incidência variando de 7% a 80%, conforme o tipo de cirurgia e o tratamento instituído. A atelectasia típica do pós-operatório de cirurgias cardíacas é um estado do tecido pulmonar caracterizado por perda volumétrica, em consequência da expansão incompleta ou colapso total dos alvéolos, e está diretamente correlacionada, com uma menor CVF, menor CRF e diminuição da PaO2, sendo mais frequente no pulmão esquerdo. Dentre as causas da atelectasia destacam-se a inibição do nervo frênico, compressão intraoperatória do tecido pulmonar e isquemia durante a cirurgia.

As atelectasias podem causar aumento do trabalho respiratório e redução da complacência pulmonar e podem aumentar a predisposição a infecções pulmonares. Entretanto, é importante ressaltar que algumas atelectasias apresentam resolução espontânea e não têm significado clínico importante. Os achados radiológicos e clínicos nem sempre estão correlacionados (sinais de patologias pulmonares, como presença de tosse, secreção purulenta ou alterações na ausculta respiratória).

PNEUMONIAS

As pneumonias são a segunda complicação mais frequente (12% a 21% dos pacientes). Essas infecções são atribuídas à diminuição do fluxo expiratório, do batimento ciliar e à inibição ou ineficácia da tosse. Infecção pré-operatória ou aspiração peri-operatória também podem favorecer seu surgimento.

A pneumonia nosocomial é associada com uma incidência de 24% da mortalidade e, em alguns pacientes mais idosos, ligado a disfunção pulmonar pré-existente. A pneumonia pós-operatória é associada também com uma incidência mais elevada de infecção da incisão depois da cirurgia. As infecções do esterno são particularmente as piores, porque podem conduzir à instabilidade torácica significativa, que pode culminar em desequilíbrio tóraco abdominal, com volume de pulmão diminuído e resistência do músculo respiratória.

DISFUNÇÃO DIAFRAGMÁTICA

O diafragma pode ser funcionalmente prejudicado em diversas situações devido a lesões diretas ao músculo ou à sua inervação. No pós-operatório de cirurgias cardíacas, pode ocorrer insuficiência respiratória de leve à moderada, decorrente de paralisias ou paresias diafragmáticas, atribuídas à hipotermia, pela utilização de gelo, na cavidade pericárdica, à dissecção da artéria mamária, seja por lesão direta do eletrocautério ou por perda da irrigação do nervo frênico.

Clinicamente há suspeita de mau funcionamento do diafragma, quando se dá redução do reflexo da tosse, quando há fracasso no desmame associado à dor abdominal e agravamento da dispnéia em decúbito dorsal. Paresias leves ou moderadas do hemidiafragma esquerdo podem ocorrer em muitos pacientes, sem grandes repercussões clínicas. Raramente advém insuficiência respiratória grave após lesão frênica unilateral. Entretanto, são cada vez mais freqüentes relatos de disfunção bilateral por paralisia do nervo frênico após cirurgia cardíaca. Tais pacientes devem ser mantidos em respiração assistida até que haja recuperação parcial ou total da função e seja possível o desmame ventilatório, o que pode ocorrer em semanas ou até meses.

EDEMA PULMONAR

O edema pulmonar no pós-operatório, quando aparece, tem como principal consequência a hipoxemia. Os líquidos envolvem os bronquíolos e arteríolas pulmonares, provocando diminuição do lúmem bronquiolar e aumento da resistência vascular, com prejuízo da ventilação e da perfusão pulmonar, levando a hipoxemia. O acúmulo de líquido promove maior compressão no sentido distal-proximal do pulmão, estabelecendo atelectasias alveolares.

As causas do edema interligam-se à insuficiência cardíaca esquerda, que eleva a pressão hidrostática ao nível pulmonar, aumento da permeabilidade capilar (CEC com tempo superior a 150min), à positivação do balanço hídrico, insuficiência renal, ligada aos efeitos inotrópicos negativos da anestesia e da disfunção ventricular esquerda. O acúmulo da água extravascular do pulmão também pode estar associada à alteração da membrana alveolar-capilar com extravasação de líquido para o espaço pulmonar aumentando a barreira alvéolo capilar e dificultando as trocas gasosas depois da CEC e pela hipoalbuminemia.

TROMBOEMBOLISMO

A trombose venosa profunda e a embolia pulmonar são as complicações pós-cardíaca menos comuns. Isto se deve, provavelmente, ao uso da medicação anticoagulante, durante a intervenção cardíaca. Os fatores de risco para a embolia pulmonar que segue a cirurgia cardíaca incluem a trombocitopenia heparina-induzida (18% dos pacientes) e a doença tromboembólica precedente (21% dos pacientes).








REFERÊNCIAS

AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória Moderna, 4. ed., São Paulo: Manole, 2002. 
BLACHER, CELSO ET AL. Comprometimento da função pulmonar em pacientes submetidos à cirurgia de rotação do retalho do músculo peitoral para correção de complicações do esterno pós-cirurgia cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 67, n. 4, Porto Alegre, 1996. 
FERDINANDE, P. ET AL. Phrenic nerve dysfunction after heart – lung and lung transplantation . J. Heart and Lung Transplantation, January, 2004. 
FERREIRA, F.R., MOREIRA, F. B., PARREIRA, V.F. Ventilação não invasiva no pós-operatório de cirurgias abdominais e cardíacas: Revisão da Literatura. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 6, n. 2, p. 47-54, Minas Gerais, 2002 . 
GARCIA. R.C. P., COSTA, D. Treinamento muscular respiratório em pós-operatório de cirurgia cardíaca eletiva.  Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 6 n. 3 p. 139-146, São Paulo, 2002. 
PAZZIANOTTO-FORTI, E. M., NALETO, M. C. C., GIGLIOLI, M. O. A eficácia da aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), com utilização do bird mark 7, em pacientes em pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 6, n. 1, p. 31-35, São Paulo, 2002. 

REGENGA, MARISA DE MORAIS. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. 1. ed., p. 30-43. São Paulo: Roca, 2000. 
SCHWAN, M.T; DALVIN, R. P., DUARTE, H. Alterações da função pulmonar e atuação fisioterapêutica em pós-operatório de cirurgia cardíaca: Revisão bibliográfica.