domingo, 29 de janeiro de 2012

Você sabe a diferença entre Política e Politicagem?


Por Pr. Luis Carlos Porto
Ex-vice Governador do MA



1. POLITICA é amar pessoas compromissadamente. POLITICAGEM é usar pessoas descaradamente.

2. POLITICA é uma missão totalmente divina. POLITICAGEM é uma pratica totalmente satânica.

3. POLITICA implica em respeitar, preservar e defender as instituições para que elas alcancem seus objetivos de promover as pessoas. POLITICAGEM implica em manipular as instituições para que sirvam a objetivos corporativos e pessoais.

4. POLITICA é a arte de estabelecer fundamentos para o futuro a fim de que a próxima geração seja beneficiada, celebrando com gratidão a memória dos estadistas do passado. POLITICAGEM é o legado imoral recebido por filhos que dizem sem constrangimento: "estamos curtindo o que nossos pais roubaram do povo no passado".

5. POLITICA deságua em fidelidade ante os compromissos feitos com o povo, administrando o bem publico para toda a comunidade. POLITICAGEM é a arte do cinismo, temperada com ostentação e riquezas provenientes do assalto ao fruto do suor do povo.

6. POLITICA sempre pensa na próxima geração. POLITICAGEM sempre pensa na próxima eleição.

 7. POLITICA vislumbra um futuro repleto de justiça e dignidade para todos. POLITICAGEM embriaga os corruptos para levar vantagem sobre o povo.

8. POLITICA é generosamente conciliadora. POLITICAGEM é perversamente desagregadora.

9. POLITICA vê o adversário como um possível aliado no futuro, na defesa do bem-comum. POLITICAGEM sempre encara o adversário como um inimigo que precisa ser tirado do páreo a qualquer custo e com qualquer arma.

10. POLITICA caminha debaixo de princípios ideológicos e éticos. POLITICAGEM surfa no oportunismo cínico.


Fonte: Observatório Politico 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Artrose e Osteoporose, Você sabe a diferença e quais cuidados tomar?

por Andréa Bonfanti

Abordaremos nesse artigo duas doenças muito comuns que afetam a população brasileira, e que, às vezes, geram confusão quanto às suas causas e conseqüências por terem nomes (ou sufixos) semelhantes. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, são doenças bem diferentes. Uma ocorre nas articulações e a outra no osso propriamente dito.
Começaremos então pela ARTROSE:
A artrose nada mais é do que o desgaste da cartilagem que existe entre algumas articulações, sendo que esse desgaste está ligado a condições bioquímicas do nosso organismo. Pode acontecer em qualquer articulação, porém, as mais freqüentes são nos joelhos e nos quadris.
São muitos os motivos que desencadeiam a artrose. No caso dos joelhos e quadril, um fator importante é o excesso de peso, pois essas articulações são sobrecarregadas e começam a sofrer o desgaste. Por isso, é muito importante mantermos uma alimentação saudável acompanhada de exercícios físicos, principalmente depois dos 40 anos, onde a incidência de casos de artrose é maior.
A artrose pode estar ligada a doenças reumatológicas e inflamatórias. Ou ainda, fatores de caráter ortopédico, como por exemplo, joelho valgo ou varo, conhecidos como joelho em X (joelho voltado para o lado de dentro) e joelho arqueado (joelho voltado para o lado de fora). Ou mesmo, em indivíduos com lesões de ligamentos e meniscos; além de fraturas.
Doenças como diabetes também contribuem para a artrose.
Sintomas: O mais comum é a dor, a artrose é uma doença muito dolorosa, que causa um forte desconforto. Como a cartilagem entre os ossos está muito desgastada ou não existe para minimizar esse processo, ocorre um aumento da intensidade do atrito entre um osso e outro. A dor pode deixar as pessoas irritadas, por não conseguirem a mobilidade de antes. Essa dor se agrava no momento de realizar esforços, como, por exemplo, subir e descer escadas, caminhadas de longa distância, ou mesmo tarefas do cotidiano, como limpar a casa, ou permanecer em pé para lavar a louça ou cozinhar. 
Em uma outra fase, pode ocorrer inchaço da articulação, é o sinal da inflamação e a pele pode ficar quente e avermelhada.
Podemos minimizar os sintomas através de exercícios físicos. Fisioterapia e hidroterapia são indicadas para pacientes que possuem artrose, a água é uma grande aliada, pois nela podemos realizar exercícios sem muito esforço e com ótimos resultados.
Para o inchaço, recomenda-se a crioterapia (terapia com gelo), 20 min de bolsa de gelo, ou mesmo cubos de gelo dentro de sacos plásticos sobre o local, ajuda a diminuir a dor e reduz o edema.
A caminhada não está indicada, principalmente se houver muita dor. A pessoa deve primeiramente realizar um trabalho de fortalecimento muscular, para depois caminhar. Com isso, evita-se a sobrecarga das articulações afetadas.

A OSTEOPOROSE
A osteoporose é uma doença exclusivamente dos ossos, não tendo relação com as articulações. Na osteoporose ocorre diminuição da massa óssea, os ossos ficam com aparência esponjosa e se tornam mais frágeis e finos. Portanto estão sujeitos às fraturas.
Alguns estudos mostram que a osteoporose se dá por diminuição da condição de metabolizar o cálcio, por isso é importante que se consuma cálcio durante a infância e adolescência, pois na idade adulta, o corpo já não metaboliza o cálcio em valores significativos.
Ao contrário do que muita gente pensa, a osteoporose não causa dor, é uma doença silenciosa, só conseguimos descobri-la através de exames laboratoriais. Por isso, devemos realizar visitas ao médico com freqüência.
Esta doença é mais comum nas mulheres, podendo ocorrer durante a menopausa, e nas idosas, por conta dos fatores metabólicos.
Para os idosos, há uma série de cuidados que podemos tomar em casa, pois como o osso está frágil, se encontra mais susceptível as fraturas. Uma queda sem importância para uma pessoa jovem pode fazer um grande estrago em um idoso com osteoporose. Isso porque o osso já não tem a mesma capacidade de cicatrização, além de estar mais frágil.
Como podemos então, evitar as quedas?
O primeiro passo é verificar a roupa. Pijamas longos não são indicados, pois um idoso pode tropeçar na barra da calça, ao se levantar de uma cadeira ou cama. As roupas usadas durante o dia, devem ser leves e confortáveis, promovendo uma boa mobilidade e equilíbrio. Nada de roupas pesadas e desconfortáveis.
A casa não deve conter muitos móveis que possam dificultar a circulação do idoso, o espaço deve ser livre. Tapetes que enrolam, ou de tamanho pequeno também podem causar dificuldades, bem como objetos espalhados pelo chão.
No banheiro são recomendáveis tapetes antiderrapantes e barras de apoio para facilitar o equilíbrio.
O idoso pode fazer uso de uma bengala para facilitar a marcha e dar apoio.
Exercícios físicos também podem ser realizados, mas devem ser acompanhados por um profissional, um fisioterapeuta ou Ed. Físico.
Com alguns desses pequenos gestos podemos melhorar a qualidade de vida dos nossos idosos e idosas. Pequenos cuidados, que valem muito!




sábado, 21 de janeiro de 2012

Prioridades relevantes não faltam. Será que isto não esta errado? ou será que alguém, fora o povo, vai ganhar algo com isto.

Revoltante a notícia sobre o sistema público de saúde!!!

por yvonne maggie 



Uma notícia sobre o sistema público de saúde em meio a anúncios de aumento de verba para o setor me deixou revoltada. O ministro da Saúde, em entrevista no dia 30 de dezembro último ao jornal Valor Econômico, anunciou que, em breve, o Governo vai instituir uma margem de 25% para os produtores nacionais de bens e serviços adquiridos pelo Ministério da Saúde. Ou seja, o Governo vai pagar 25% a mais por esses bens, desde que sejam produzidos em território nacional. O argumento que o ministro apresenta é que o déficit comercial do setor de saúde é grande e está crescendo, ou seja, importamos mais do que exportamos equipamentos hospitalares, medicamentos e outros itens relacionados. Em artigo no mesmo jornal de 10 de janeiro de 2012, o economista Edmar Bacha analisa a intenção do ministro dizendo que apesar do aumento do orçamento do Ministério da Saúde para 2012, como anunciado nas manchetes do dia 17 último, o projeto do Governo, se confirmada a pretensão de substituir importações nesta área, é gastar uma quantidade maior dessa verba para a “criação de musculatura na indústria brasileira”. Não importa se os bens adquiridos para criar esta “musculatura” são piores do que os importados ou se vamos gastar mais com os produtos “nacionais”. Segundo Edmar Bacha o argumento do “déficit setorial entre importação e exportação não é cabível.” Estamos em outro momento de nossa economia e temos excesso de divisas; o que se deveria priorizar é a qualidade do produto ofertado, sobretudo na área de saúde tão crítica para a população. Diz o economista:

          “Os instrumentos para desenvolver uma indústria competitiva de saúde no País estão à disposição de quem a eles quiser se candidatar: isenções tributárias para a importação de bens de capital e a instalação de novas unidades em diversos estados da federação; financiamentos generosos do BNDES; mercado local amplo e em crescimento. Se o Governo quiser dar mais incentivos, basta garantir que, em igualdade de condições de preços e qualidade, dará preferência à indústria nacional. Mas não é aceitável que o País gaste recursos da arrecadação de impostos para pagar mais caro pela saúde que já tem, quando há tantas deficiências na área.”

                  Edmar Bacha ainda calcula quanto a mais seria gasto para fazer esta substituição de importação pagando mais caro pelos produtos: “Trata-se de um gasto de US$ 2,75 bilhões, os quais, ao câmbio atual, somam R$ 5 bilhões. Em lugar de gastar esse dinheiro com substituição de importações, o Ministério da Saúde poderia usá-lo mais produtivamente para expandir o Programa da Saúde da Família, cuja cobertura está estagnada em torno de 60%, deixando ao desabrigo uma parcela importante da população que não tem planos de saúde. Alternativamente, poderia dedicar-se a reduzir a mortalidade infantil no País, que ainda se situa num patamar excessivamente alto, de 15 por mil nascidos vivos, enquanto que no Chile, por exemplo, essa taxa é de 8 por mil nascidos vivos. Ou então, dedicar-se a reduzir a taxa de mortalidade materna que, de acordo com os próprios dados do Ministério, estão estacionados em níveis elevados desde 2002. Ou seja, prioridades relevantes não faltam. O que parece faltar é vontade política de enfrentar os problemas.”
                  Não podemos ficar calados diante de notícia tão alarmante. Recentemente tive um câncer e o tratamento implicava sessões diárias de radioterapia. Felizmente tinha economias e gastei-as pagando todo o tratamento em uma clínica do Rio de Janeiro que dispunha de máquina avançadíssima que diminui os efeitos colaterais que seriam muito mais dolorosos, podendo até inviabilizar o tratamento, se eu tivesse tido que usar tecnologia menos atual. Neste momento da doença e do sofrimento físico pensei nos milhares de pacientes do SUS sem acesso a esses recursos.
                 Espero que o ministro da Saúde não tente impedir a melhoria do sistema de saúde. Para o paciente não é importante se está usando máquinas e medicamentos americanos, chineses ou brasileiros, o importante é a eficiência e a qualidade do serviço ofertado para que fique curado e sofra menos. Não é admissível, em pleno século XXI, que o Brasil não consiga ultrapassar a marca do subdesenvolvimento como está sendo demonstrado na área da saúde. Não quero de jeito nenhum pensar paranoicamente sobre esta intenção do ministro da Saúde, como também não o fez Edmar Bacha, mas o povo certamente irá suspeitar que por baixo dessa capa nacionalista possa rolar algum “malfeito”.



fonte: G1/A vida como ela parece ser

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

VALE A PENA SIM, Amo a Fisioterapia!

Constantemente tenho visto nas redes sociais e também tenho sido questionado sobre a Fisioterapia, perguntas do tipo "Você acha que vale a pena cursar faculdade de Fisioterapia com um investimento tão alto e salários tão baixos no mercado de trabalho" chegam até a citar valores, algo em torno de R$ 800,00. Sempre tenho sido muito firme nas minhas respostas e digo que sim, VALE A PENA SIM, aprendi com muitos professores durante minha vida acadêmica que quem faz a profissão somos nós, Eu mesmo construo meu espaço no mercado e consequente meu valor como profissional também sou eu quem faço, sempre tento ser o melhor e fazer o melhor, me valorizando e consequentemente fazendo o possível para que a Fisioterapia seja reconhecida como merece e como realmente deve ser, com um valor imensurável por ser uma profissão tão nobre e brilhante que a cada dia devolve cada vez mais o sorriso ao rosto de milhares de pessoas de que alguma forma não tinham mais motivos para sorrir, temos muitos exemplos, tanto no meio das celebridades quanto no meio das pessoas anônimas que sofrem com algum tipo de incapacidade e que tem sua vida melhorada de alguma forma, caso necessite de exemplos é só deixar o Email abaixo nos comentários que envio a cada um, mas, voltando ao assunto, o valor do  profissional quem faz é o profissional e sem dúvidas a coletividade, agindo juntos em busca de um único objetivo, a Valorização Profissional.
Mas, como conseguir a valorização Profissional se muitos profissionais andam na contra-mão, com atitudes que  tornam a profissão cada vez mais fraca, e uma das práticas mais constantes e que contribui para isso é a contratação de acadêmicos para trabalharem em suas clínicas, além de falta de ética e irresponsabilidade é ilegal e uma tremenda falta de respeito com os seus pacientes que muitas das vezes por constrangimento ou por falta de conhecimento nada pode fazer.
Ontem a noite observando a conversa de duas pessoas sobre uma clinica de Fisioterapia na cidade de fortaleza que é bastante conhecida por contratar acadêmicos, inclusive eu mesmo recebi uma ligação dessa clinica me convidando para estagiar na mesma, pois bem, durante a conversa as pessoas, uma acadêmica de Fisioterapia e outra paciente da tal clinica, a paciente perguntava para a acadêmica porque ela não estagiava nessa clinica que era muito bom para aprender e outras coisas, a acadêmica respondeu que este tipo de estágio é contra lei e que na Faculdade já possui estágios, sendo interrompida pela paciente que dizia que o estágio era bom para aprender e que na faculdade não dava pra aprender nada e que na clínica onde ela era atendida quem realizava o atendimento nela era uma acadêmica e que não tinha problema algum pois o tratamento realizado era apenas gelo, TENS, e Ultra-som e ainda disse que a maioria das pessoas que atendiam nessa clinica eram estudantes e que as vezes durante o atendimento que realizavam a estudante ainda ficava no celular.
Como podemos valorizar a Fisioterapia com condutas como esta, que tipo de atendimento é este? como podemos nos valorizar e lutar para que nossa profissão realmente tenha o reconhecimento devido e possamos ter nosso piso aumentado. Juntos, sem duvida alguma podemos e devemos combater práticas como esta e conscientizar acadêmicos do que podem e não podem fazer, e acabar com este absurdo que temos visto, acadêmicos se submetendo estágio para receber R$ 2,00 por hora trabalhada mais vale-transporte, isto jamais podemos aceitar.
E você caro leitor, o que acha? como podemos mudar esta situação lamentável e ter nossa profissão respeitada? como fazer para acabar com denúncias tão banais? Vamos nos unir, vários movimentos já nos mostraram que a união faz a força e juntos sem duvidas podemos algo mais. Eu AMO a FISIOTERAPIA e sempre lutarei contra tais  condutas! Vamos, Nós podemos mudar, Junto conseguiremos!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pra Que Tantos Partidos?


Por Leurinbergue Lima, é Jornalista e Especialista em Comunicação e Marketing. Consultor Político membro da ABCOP (Associação Brasileira de Consultores Políticos) leurinbergue@gmail.com


                Por partido podemos definir juridicamente como sendo uma organização de direito privado, formada por cidadãos com afinidades ideológicas e políticas, organizada e com disciplina, visando à disputa do poder político.

               No período da ditadura militar (1964-1985), a Lei Falcão estabeleceu a existência do chamado bipartidarismo no Brasil, com a ARENA (Aliança Renovadora Nacional), favorável ao sistema governante; e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), que reunia, teoricamente, os opositores ao Regime. Com a abertura política, a partir de 1980, novos partidos foram fundados e outros saíram da clandestinidade.


            Atualmente, o Brasil tem registrados 27 partidos em nível nacional., representando uma diversidade ideológica e, em alguns casos, a total inexistência desta. O cardápio “ideológico” vai do trivial esquerda-centro-direita a variações mais à “tailandesa”, como centrismo, ou algo igualmente “exótico”.

               Contudo a máquina de disputa política, ou da representação popular, não pára ,e a prova disso é que neste momento tramita no Tribunal Superior Eleitoral a busca de registro para sete novos partidos.

                 Entre as “novidades” temos o Partido do Esporte, do Consumidor (estamos precisando mesmo!), o Socialista Estudantil, o Partido Verde Amarelo, o Partido do Terceiro Setor (P3S. Que sigla hein?) e até retorno da velha UDN (União Democrática Nacional). Ufa! Quanta novidade e ideologias ao mesmo tempo.

                Mesmo o Brasil sendo um país de dimensões continentais, será que com 27 partidos atuantes já não temos boa parte, ou quem sabe todas as correntes ideológicas contempladas? Ou será que existem outros interesses nesse negócio? A continuar esta “farra” da representação, chegará o tempo da criação do PE (Partido do Eleitor!)

                A conta final é essa: 27 partidos registrados nacionalmente; 8 com processos nos TRE’S, mas pelo menos dois devem se legalizar para as próximas eleições; 30 iniciando ou em processo de constituição, e 8 agremiações sem registro. Resultado: Pra que?





Fonte: MSL Estrategia

sábado, 14 de janeiro de 2012

Dicas para melhorar sua qualidade de vida, uma matéria que cai bem para quem fez promessas e pretende melhorar sua qualidade de vida neste ano.


Em vez de dieta, crie hábitos saudáveis para emagrecer

Por Vivian Carrer Elias




Além de diminuir peso de maneira mais fácil, criar um novo hábito por vez prolonga os benefícios de uma boa alimentação e de atividades físicas


Perder muito peso de uma só vez é errado. Pior, é ineficiente a longo prazo. O esforço feito é desproporcional e ninguém consegue manter um carga alta de exercícios ou uma dieta rigorosíssima por muito tempo. Em poucos meses, todo o esforço é desperdiçado e o ponteiro da balança volta a subir. O segredo, em lugar de programas radicais de emagrecimento, é criar hábitos duradouros e transformar alimentação saudável e exercícios em hábitos possíveis de serem mantidos e seguidos.

É possível conquistar hábitos saudáveis com pequenas medidas. Aos poucos, além de emagrecer, a saúde melhorará e esses benefícios durarão por muito mais tempo. É preciso, no entanto, saber que nada é tão simples como parece: desenvolver novos hábitos saudáveis demora e exige muita paciência e disciplina. Assim como manter uma dieta, começar uma nova vida com hábitos saudáveis é difícil e, com o tempo, pode causar desânimo e desistências. Planejar-se e começar aos poucos são duas regras de ouro no início, já que mudar radicalmente a rotina provoca um grande impacto. Estabeleça uma meta e, para alcançá-la, adote um hábito novo a cada semana ou a cada mês — a frequência depende da sua vontade e do quanto os hábitos não saudáveis estão enraizados em sua vida.

"Revisar os hábitos é admitir os erros e tentar corrigi-los", diz Márcio Mancini, endocrinologista e chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas. "É bem diferente de uma dieta rigorosa, que funciona somente para quem busca soluções rápidas e milagrosas que, por serem difíceis de manter, muitas vezes resultam em novo ganho de peso assim que a dieta é interrompida." Segundo o médico, criar novos hábitos, além de fazer com que uma pessoa perca peso, evita esse 'efeito sanfona' e melhora a saúde a longo prazo, diminuindo fatores de risco para doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

Assim, com um hábito novo por vez, tornar-se uma pessoa mais saudável - e mais magra - fica mais fácil. E ainda evita começar cada ano novo com uma nova dieta.

Saiba abaixo como transformar alimentação saudável e exercícios em hábitos duradouros:


Faça planos a longo prazo e dê um passo de cada vez

Saiba quais são seus objetivos e procure não cometer loucuras para alcançá-los. A melhor maneira de transformar mudanças em hábitos que levará para a vida toda é torná-los parte de sua rotina aos poucos, de maneira saudável e sem correr riscos. Mais do que uma dieta ou atividade física momentânea, você conseguirá, aos poucos, mudar o seu estilo de vida. Os resultados podem demorar para aparecer, mas são muito mais benéficos e duradouros.



Diminua as quantidades aos poucos


Para a nutricionista chefe do serviço de atendimento ambulatorial do Hospital das Clínicas, Sônia Trecco, para uma pessoa adotar uma alimentação saudável, de uma vez por todas, ela deve diminuir de maneira gradativa a quantidade dos alimentos não saudáveis que são consumidos em um dia. "Por exemplo, se uma pessoa toma dez copos de refrigerante diariamente, pode tentar reduzir essa quantidade para um copo por semana, até o dia em que consumirá a bebida apenas esporadicamente", afirma a nutricionista.

Escolha um alimento saudável por vez

Mudar radicalmente os hábitos alimentares é difícil, pode desanimar uma pessoa e até fazê-la desistir de adquirir uma vida mais saudável. Além da redução da quantidade, é importante substituir alimentos não saudáveis por outros mais nutritivos e menos calóricos. "Pode ser uma troca por semana: por exemplo, primeiro passar a comer queijo branco em vez de queijo prato ou arroz normal pelo integral. Na outra semana, troca o leite por um desnatado. E assim por diante”. Outras trocas também podem ser feitas nas formas de preparo de um prato, como trocar alimentos fritos por assados, por exemplo.

Encontre uma atividade física da qual você goste

Para que um exercício físico passe a fazer parte da rotina de uma pessoa, ele deve, principalmente, ser agradável. "Todos devem encontrar uma atividade com a qual se identifiquem. Quem tem dificuldades de motivação pode se dar bem em atividades em grupo ou simplesmente em companhia de alguém. Tornar o esporte social é fundamental para a motivação continuar”, afirma o professor de educação física e colunista de VEJA, Renato Dutra.



Acrescente pouca intensidade aos exercícios por vez

Para quem foi sedentário a vida toda, ou em grande parte dela, é difícil começar um exercício já com alta intensidade. Além de desmotivador, pode provocar lesões musculares e distúrbios como o do sono e hormonais. "O ideal é traçar um objetivo a longo prazo e organizar pequenas metas que farão uma pessoa chegar a esse resultado", diz Renato Dutra. Por exemplo, um sedentário que resolve fazer caminhada deve começar com poucos minutos da atividade e, a cada dia, semana ou mês, ir aumentando em alguns minutos o tempo da atividade. "Mesmo antes de atingir as metas, a pessoa vai perceber melhora no sono, maior facilidade de emagrecer e melhora no humor, na disposição e na produtividade no trabalho", diz.


Fonte: VEJA.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pesquisa pode mudar a forma que interpretamos ações das crianças e a relação de seus atos com o sucesso na vida.


O teste do Marshmallow

O ano novo chegou e agora, algumas semanas já se passaram em janeiro e eu pergunto a quantas andam suas resoluções e promessas de ano novo? Lógico, estou falando daquelas de curto prazo: controlar a alimentação, fazer mais exercícios, começar aprender uma nova língua. É curioso como algumas pessoas conseguem seguir em frente com as resoluções de ano novo, enquanto outras acabam desistindo cedo e voltam ao comportamento anterior. Seria esse poder determinista algo que algumas pessoas nascem com ele ou isso é algo que pode ser ensinado?

Gostaria de tentar responder essa pergunta usando como exemplo o trabalho do psicólogo Walter Mischel, da Universidade Columbia, em Nova York, EUA. Walter tem um trabalho excelente que começou com uma observação curiosa em suas próprias filhas. Na final dos anos 60, Walter tinha três meninas com idades entre 2 e 5 anos. Como muitos pais provavelmente notam, muitas mudanças acontecem no comportamento das crianças por volta dos 4 anos. Quando uma das suas filhas fez 4 anos, ela adquiriu repentinamente a capacidade de retardar a gratificação imediata. Andando no mercado, a menina fazia um escândalo porque queria alguma coisa e tinha que ser na hora. Depois dos 4 anos, passou a entender que se esperasse ao chegar em casa, poderia negociar algo melhor. Walter observou esse tipo de autocontrole acontecer com todas as suas filhas, como se estivessem programadas pra isso.


Na ausência de qualquer literatura cientifica sobre o assunto naquela época, Walter decidiu aplicar uma metodologia cientifica para confirmar essas obervações preliminares. Inventou o teste do marshmallow. Recrutou crianças com diversas idades na escolinha das filhas e as colocou num quarto, sentadas de frente para uma mesa com um prato com um marshmallow. Falou para cada uma delas que poderiam comer o marshmallow na hora, ou esperar um pouco e ai teriam dois marshmallows. Nesse instante, Walter deixava as crianças sozinhas no quarto e registrava a reação de cada uma com uma câmera oculta. Ficavam sozinhas no quarto, de frente para o doce, refletindo sobre o que fazer. Não existia nenhum tipo de distração no quarto, nenhum outro brinquedo, fotos na parede, nada, só a tentação do marshmallow.



O resultado foi pura agonia. As crianças cheiravam o doce, lambiam, colocavam de volta na mesa. Outros, ficavam chutando a pesa, viravam de costas, ficavam cantarolando. Enfim, uma infinidade de comportamentos agonizantes, verdadeira tortura mental, onde uns comiam e outros esperavam. Foram testadas 500 crianças e Walter confirmou a observação inicial, a partir dos 4 anos de idade, as crianças passavam a ter autocontrole e não comiam o doce imediatamente. A variação de tempo que essas crianças conseguiam se controlar foi grande, uns seguravam por 1-2 minutos, outros até 10 minutos, numa média de 7-8 minutos. Mas o mais impressionante foi o que aconteceu em seguida, 5-6 anos depois desse experimento.



Walter estava conversando com suas filhas informalmente e perguntou como estavam os coleguinhas, agora já em idade escolar. A resposta variava, alguns estavam indo muito bem, outros tinham mais dificuldade na escola. Walter notou uma tendência, aqueles que haviam segurado a tentação do marshmallow por mais tempo, estavam se dando melhor nos testes escolares. Decidiu então esperar mais 5 anos, quando os indivíduos estariam prestando o equivalente ao nosso ENEM, um dos testes mais importantes na carreira escolar americana.



Veja bem, a idéia não era encontrar correlação nenhuma entre o ridículo teste do marshmallow e as notas escolares dos adolescentes, mas a conclusão foi oposta. A correlação foi extremamente significativa. Aqueles garotos de 4 anos que esperaram mais tempo antes de comer o doce foram os que tiveram as melhores notas nos testes. Notas muito melhores mesmo, a diferença foi gritante, não marginal apenas. Além disso, outros estudos mostraram que as crianças com tempos maiores no teste do marshmallow entraram em melhores escolas, tinham um comportamento melhor. Em nítido contraste, aqueles com tempo menores eram classificados pelos pais como garotos problemáticos, com mal comportamento na escola, envolvimento com drogas e passagens pela policia, inclusive.



Esses resultados foram tão estranhos que Walter decidiu continuar o estudo. Fez uma análise muito mais profunda dos mesmos indivíduos, 40 anos depois do teste do marshmallow. Tudo era melhor nos garotos que tiveram mais autocontrole as 4 anos: melhores empregos, salários mais altos, até a condição física era melhor. Os dados são tão fortes que fazem pensar: será que esse teste, aos 4 anos de idade, consegue realmente prever como vai ser a vida adulta dessas crianças? Uma interpretação desses dados, que não pode ser descartada, é que o autocontrole é geneticamente programado em cada pessoa, em cada cérebro. Ou você demonstra isso até os 4 anos de idade, ou, está estatisticamente condenado ao fracasso.



Mas, felizmente, existem outras formas de interpretar esses dados. Walter revisitou os vídeos das crianças aos 4 anos e concluiu que, absolutamente, todas as crianças passavam pela agonia do açúcar, mesmo aqueles que seguraram a tentação por mais tempo. Eles não foram modelos de força, também sofreram no teste. A única diferença entre os dois grupos de crianças, foi que as crianças que seguraram por mais tempo simplesmente acharam formas de se distrair da tentação: virando as costas, falando sozinhas, cantando, até brincando com o doce de alguma forma. Pois bem, esses garotos simplesmente tinham uma melhor estratégia para lidar com a situação. E estratégia pode ser ensinada, adquirida.



E isso foi feito, num outro experimento, foi possível transformar garotos com menos autocontrole, apenas sugerindo a eles uma estratégia, como pensar em uma historinha, imaginar que o doce é uma pedra, ou simplesmente olhar para o lado. Ainda não deu tempo de verificar se os garotos que aprenderam a estratégia vão conseguir melhores notas no colégio. Sinceramente, não tenho tanta certeza do resultado. Acho que como quase tudo na vida, a genética faz a diferença, mas a experiência pode alterar isso de forma significativa, ambos fatores interagindo e influenciando ao outro. Além disso, vale lembrar que, mesmo nos estudos do Walter, existem claras exceções. Alguns garotos que não conseguiram segurar o impulso do marshmallow, de alguma forma, estavam entre os que se deram melhor na carreira.


Sempre haverá mágica na vida.


Fonte: G1/Espiral - Alisson Muotri







quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Salvem os Alunos!

Por Murilo de Aragão, Cientista Politico

Caco Antibes, o inesquecível personagem da série Sai de baixo interpretado por Miguel Falabella, um dos mais brilhantes atores e autores de sua geração, dizia, sem mais nem menos: “Salvem as professorinhas!”
O bordão alertava todos os que assistiam ao programa sobre a urgente necessidade de se valorizar a profissão e, sobretudo, de se recolocar o professor – seja ele de que nível for – no seu devido lugar dentro da sociedade.
Infelizmente, não são apenas os professores que devem ser salvos. O problema é mais grave, e o bordão de Caco Antibes poderia ser complementado com o título desta coluna.
Pois bem, o Brasil de 2012 vai se iniciar com um déficit de 300 mil professores. Faltam-nos, principalmente, professores de matemática, química e física.
Para um país de quase 200 milhões de habitantes, existem somente 2 milhões de professores nas redes estaduais e municipais. É muito pouco.
Há escolas na Finlândia que têm três professores por classe, cada qual com apenas 16 alunos! Algo surreal de ser imaginado no Brasil de hoje.
Enquanto o governo discute comprar milhões de tablets para serem distribuídos aos alunos, não temos professores suficientes para eles!
Pior: os que resistem na profissão – já que ensinar na rede pública é um ato de resistência – ganham um salário humilhante frente à responsabilidade exercida.
O piso nacional no magistério é de R$ 1.187 por 40 horas de aula por semana. No DF, o salário é de R$ 3.472. No entanto, outros profissionais com formação similar ganham muito mais, por exemplo, os policiais.
Nada contra, pelo contrário: policiais devem ser muito bem pagos. Mas os professores também. E as razões são mais do que óbvias.
No Rio, de acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino, pelo menos um professor pede exoneração por dia. Não é para menos.
As greves na rede pública, embora sejam uma constante, resultam em poucas medidas práticas. No ano passado, em pelo menos sete estados houve greves e paralisações que afetaram mais de 2 milhões de estudantes.
Em agosto, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) convocou uma paralisação nacional na rede pública para reivindicar o cumprimento da lei que estabelece o piso salarial para a categoria.
De acordo com a CNTE, professores de diversas localidades do país sequer recebiam o piso nacional. A entidade pedia ainda que o governo federal reajustasse seu valor: de R$ 1.187 para R$ 1.597.
Além da carência de professores e do seu salário desestimulante, nossos alunos – alunos da quinta economia do planeta – ainda têm que lidar com uma educação obsoleta e inadequada para os nossos tempos.
Infelizmente, a rede pública, outrora motivo de grande orgulho no país, foi desmantelada e relegada aos que não têm dinheiro para pagar escolas privadas.
Lamentavelmente, os filhos dos políticos e dos ricos não frequentam as escolas públicas nem são afetados pelas sucessivas greves.
O que fazer? É um desafio imenso para uma sociedade que quer se modernizar e precisa, urgentemente, melhorar a educação de sua juventude.

Fonte: O Globo.com

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Analfabetos - eleitores no Ceará


Estudo realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o eleitorado brasileiro em novembro do ano passado mostram uma realidade difícil de acreditar e triste de aceitar, as estatísticas do  TSE revelam que os eleitores analfabetos no Ceará é superior a média nacional. De acordo com os dados obtidos pelo TSE o brasil apresenta 7.905.969 eleitores analfabetos, sendo que 585.671 eleitores tem residencia eleitoral no ceará e dentre estes 49.089 residem na capital cearense, em porcentagem o ceará apresenta um numero de 4,07 % maior que a média nacional que é de 5,8%.


O estudo ainda aponta que os índices dos eleitores que residem no Ceará são inferiores as taxas nacionais em relação aos que têm o ensino fundamental completo e curso superior completo.

Diante deste levantamento realizado pelo TSE me pego a questionar: será que dados como estes influenciam de forma negativa a maneira que os outros estados nos "olham", influenciando de maneira negativa na aceitação do nordestino pelos povos sulistas em nosso país, onde sabemos que a descriminação com o povo cearense é enorme, chegando a ser classificada como absurdo e inaceitável, discriminação que observamos nas mais diferentes formas de manifestação. Apesar dos dados cearenses, os resultados em âmbito nacional também não são muito favoráveis, são resultados assustadores, o que nos leva a mais uma indagação, uma dúvida intrigante que se responde praticamente só. Será que estes dados tem algo com o enorme caos na política em que o nosso país vem sofrendo amargamente, embalado por escândalos, roubalheiras e acusações sem fim?

Será que dados tão lamentáveis tem algum culpado? Será que o descaso das autoridades competentes contribuíram para tal fato? Será que esta situação favorece alguém? será que temos como fazer algo para mudar tais dados? De que maneira? (N Questions) ....

E você, o que acha? Aguardo seu comentário para que possamos compartilhar ideias e discutir um pouco mais!






domingo, 8 de janeiro de 2012

A prótese de silicone e os fanáticos pelo mercado


Por: Paulo Moreira Leite

Fabricante de próteses mamárias PIP, aquelas que deram problemas em muitas mulheres, causando rupturas e vazamentos, gerando infecções variadas e até são suspeitas de favorecer o aparecimento de câncer, o empresário francês Jean-Claude Mas confessou a polícia no ano passado, quando foi preso, que alterou a composição do produto porque pretendia diminuir os custos e “aumentar sensivelmente a rentabilidade da empresa.”
Publicado nos grandes jornais do planeta, o depoimento de Jean-Claude Mas causa indignação de mulheres do mundo inteiro, inclusive no Brasil, que hoje enfrentam o drama de ter feito uma cirurgia com material nocivo à sua saúde. Não foi um simples erro médico. Foi ganância – este elemento irracional que está presente em tantos momentos graves da existência huamana.
A explicação do empresário pode ser muito útil para o debate que travamos na semana passada aqui no blog a respeito do mercado e do necessário papel regulador do Estado.
A história humana mostra que a economia de mercado foi capaz de gerar o mais prolongado período de crescimento e produção de riqueza de qualquer época. O desenvolvimento atual da China, que não é uma economia de mercado, mas abre espaço para seu funcionamento, mantido sob um controle rígido, ditatorial, é a demonstração mais recente disso. Mas a historia humana também mostra que, entregue a si mesmo, sem controle nem regras de funcionamento, o mercado é capaz de cometer abusos, de tomar decisões irracionais e destruir riquezas em vez de produzí-las.
Os derivativos, que estão no centro da crise mundial que explodiu em 2008 e até hoje ameaça o conjunto da economia mundial,  só se tornaram possíveis no momento em que o governo Bill Clinton seguiu a política republicana e promoveu a desregulamentação do mercado financeiro. Rompeu-se, então, uma regra de ouro formulada depois da crise de 1929, que separava os bancos comerciais dos bancos de investimento, e que ajudou a manter a saúde do mercado financeiro por décadas.
Não custa lembrar que, mesmo depois de jogar o mundo no precipício, os executivos desse mercado seguiram autopremiando-se com bônus milionários. Enquanto uma parcela crescente de cidadãos perdeu emprego, cancelou planos de futuro e até comprometeu a educação dos filhos, eles utilizavam recursos retirados do bolso do cidadão comum para seguir elevando o patrimônio pessoal.
Uma das grandes contribuições para este debate ocorreu na década de 1960, quando o advogado Ralf Nader passou a bater às portas da Justiça americana para defender os direitos do consumidor. Nader não tinha uma ONG que pretendia criar SACs nas grandes empresas. Agia com independência, investigava de verdade e pressionava.
Chegou a levar ao banco dos réus uma equipe de engenheiros da General Motors que havia produzido um modelo, Corvair, que fazia um grande sucesso pelo design, mas tinha um defeito de projeto facilitava a ocorrência de acidentes fatais. Num tribunal, um engenheiro da empresa admitiu que o carro seguiu sendo fabricado mesmo depois que se identificou esse problema, pois ninguém queria prejudicar as vendas.
Ao contrário do que sugere uma visão utópica e boazinha do mercado, muitas empresas e corporações são capazes de agir por conta própria, em nome de seus interesses, e realizar iniciativas que podem prejudicar o conjunto da sociedade sem enxergar nada de errado nisso. De certa forma, a vocação da economia do mercado é romper qualquer controle e seguir crescendo enquanto puder,como puder.
Quando o Estado é frágil, elas tem recursos para fazer dele uma agência de seus interesses. O investimento de 1 trilhão de dólares da guerra do Iraque envolve uma decisão política do governo George W. Bush. Mas é uma ingenuidade que beira a desonestidade fingir que esta aventura militar não foi estimulada nem patrocinada por interesses privados poderosos que se movem em torno da máquina de guerra americana.
Esta é a discussão. O resto é ilusão.

Fonte: Revista Época online

sábado, 7 de janeiro de 2012

8 sites para os fanáticos por livros

            Se você, como eu, adora ler, e apesar de amar leituras impressa é fanático por tecnologia e não dispensa uma boa leitura virtual, esta dica vai cair perfeitamente, utilizo quase todos os sites aqui citados e acho muito útil e conveniente


Rede social voltada para os amantes da leitura, o site permite fazer buscas por obras, autores e editoras. Também possibilita pesquisar quais usuários já leram as obras,  as notas que eles deram a elas,  comunidades e outros livros relacionados;








Lançado durante a Festa Literária Internacional de Parati (Flip) do ano passado, a rede social permite aos seus usuários cadastrar os livros lidos, escrever resenhas, e criar comunidades sobre os autores. Também conta com a participação de escritores. O layout é intuitivo, o que facilita a navegação;





Serviço parecido com o site “o livreiro” e com o “Skoob”, porém, em inglês. Permite pesquisar livros pelos mais populares, melhores do século, mais lidos na semana etc. Em um de seus serviços mais interessantes, é possível pesquisar citações dos autores presentes nas obras;









Também no formato de rede social, o site permitir pesquisar por autores e livros e suas resenhas relacionadas. Também conta com um acervo de 58 mil livros digitais disponíveis para a leitura. Possui integração com Orkut, Facebook, Hi5 e MySpace.














Site do gigante das buscas para a pesquisa de livros. Permite encontrar reviews, capas, obras relacionadas e referências. Também oferece links para a compra de exemplares em lojas virtuais.











O Estante Virtual é um site que conta com 6,8 milhões de livros cadastrados, espalhados em sebos por todo o Brasil. Após realizar a busca, o usuário pode fazer contato com o livreiro via telefone ou via site. Possui 1 749 vendedores cadastrados. É o maior sebo online do país.










Indicado para os usuários interessados em realizar trocas de exemplares. Após enviar um livro para um colega, a pessoa ganha um crédito, que pode ser usado para solicitar uma outra obra cadastrada no acervo. Conta com mais de 20 000 títulos, segundo o site.







Indicado para escritores que desejam publicar seus livros de forma independente, o site trabalha com o sistema de impressão sob demanda. O autor faz o upload da obra e o site a coloca à venda. Toda vez que é uma compra é realizada, o serviço ordena a impressão do exemplar. O autor fica com parte dos lucros.










Fonte: maisestudo